Estudos recentes têm demonstrado que a prevalência do hiperaldosteronismo primário é bem maior do que a que se acreditava anteriormente, atingindo valores entre 12 e 20% na população de hipertensos, em especial entre os portadores de hipertensão arterial resistente.

 

Objetivo: avaliar a prevalência de hiperaldosteronismo primário em uma população de 500 hipertensos resistentes em acompanhamento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ, no Rio de Janeiro.

 

Período: projeto iniciado em abril/05 e já concluído. Resultados preliminares apresentado no 21st SCIENTIFIC MEETING OF THE INTERNATIONAL SOCIETY OF HYPERTENSION. 5th ASIAN-PACIFIC CONGRESS OF HYPERTENSION.

 

"Prevalence of primary aldosteronism and computerized tomography findings in adrenal glands in patients with resistant hypertension".

Manuscrito original em fase de submissão para publicação.

 

Financiamento: Petrobrás SA / FINEP

A inflamação é hoje considerada o principal responsável pela doença aterosclerótica, sendo a proteína C reativa ultra-sensível identificada como mediador de inflamação sistêmica e de doença aterosclerótica, isto é, um importante marcador de disfunção endotelial, se correlacionando diretamente com o tradicional cálculo de Framingham do risco cardiovascular de 10 anos. No Brasil, não há estudos da prevalência de proteína C reativa US, e não há na literatura estudos em hipertensos resistentes.

 

Objetivos:

  • Estimar a prevalência de níveis elevados de PCR na coorte de hipertensos resistentes.
  • Avaliar o valor prognóstico da PCR em hipertensos resistentes

 

Financiamento: Petrobrás / FINEP

 

Teses relacionadas:

  • Doutorado: Dr. Roberto Fiszman - concluída.
  • Mestrado: Dr. Arthur Fernandes Cortez – em andamento

 

Artigos publicados pelo grupo no assunto:

  • Salles GF; Fiszman R; Cardoso CRL; Muxfeldt ES. Relation of Left Ventricular Hypertrophy With Systemic Inflammation and Endothelial Damage in Resistant Hypertension. HYPERTENSION 2007; 50(4): 723-8.

Medida de VOP para estabelecer o grau de rigidez arterial apresentada na população de hipertensos resistente.

 

Objetivos:

  • Correlacionar os parâmetros das medidas de VOP com a estratificação do risco cardiovascular tradicional e a presença de marcadores clássicos de prognóstico em hipertensos: hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e microalbuminúria.
  • Estimar o valor preditivo da VOP na avaliação do risco cardiovascular.
  • Comparar as medidas de VOP em diferentes equipamentos: Sphygmocor, Complior e Mobil-O-Graph.

 

Período: Projeto em andamento com início em março/2006.

 

Financiamento: Petrobrás / FINEP e FAPERJ.. Suporte Cardios – Brasil.

 

Teses de mestrado:

  • Dr. Carlos Henrique Fernandes Castelpoggi – concluída
  • Dr. Christian Nejm Roderjan
  • Dr. Victor Côrtes Pourchet de Carvalho

 

Artigos publicados pelo grupo sobre o assunto:

  • Castelpoggi CH, Pereira VS, Fiszman R, Cardoso CR, Muxfeldt ES, Salles GF. A blunted decrease in nocturnal blood pressure is independently associated with increased aortic stiffness in patients with resistant hypertension. Hypertens Res. 2009 Jul;32(7):591-6. Epub 2009 May 15.
  • Muxfeldt ES, Fiszman R, Castelpoggi CH, Salles GF. Ambulatory arterial stiffness index or pulse pressure: which correlates better with arterial stiffness in resistant hypertension? Hypertens Res. 2008 Apr;31(4):607-13.

Objetivo: Identificar, com o auxílio do HOLTER, a presença de marcadores de risco cardiovascular em hipertensos resistentes

 

Período de realização: projeto em andamento com início em março de 2006 e término da coleta de dados em março de 2012.

 

Suporte: Cardios - Cardio Sistemas Ltda. (foram cedidos 3 aparelhos de Holter e posteriormente adquirimos mais 5)

 

Período de realização: projeto em andamento com início em março de 2006 e previsão de término em março de 2008.


Metodologia: Todos os hipertensos resistentes com diagnóstico de cardiopatia hipertensiva pelo Ecocardiograma bidimensional serão então submetidos ao Holter de 24 horas para análise dos marcadores de morte súbita (taquicardia ventricular não sustentada, baixa variabilidade RR e microalternância de onda T. Os pacientes identificados como de risco, serão encaminhados para estudo eletrofisiológico para estratificação de risco de taquicardia ventricular/fibrilação ventricular com definição da indicação de implante de desfibrilador.

 

Tese de mestrado em andamento: Dr. Frederico Mota Ribeiro

Determinação do intervalo ideal para repetição da MAPA em hipertensos resistentes visando o adequado e contínuo controle dos níveis tensionais.

 

Objetivos: Avaliação do intervalo ideal para repetir a MAPA em portadores de hipertensão arterial resistente do jaleco branco (hipertensos resistentes que apresentam níveis tensionais na MAPA controlados), que garanta o adequado controle dos níveis tensionais. Sabemos que após 1 ano, 50% dos hipertensos resistentes do jaleco branco não apresentam mais controle dos níveis tensionais.

 

Metodologia: Os pacientes com diagnóstico na MAPA de HIPERTENSÃO ARTERIAL RESISTENTE DO JALECO BRANCO, repetem o exame em 3 meses para confirmação diagnóstica. Se o diagnóstico é confirmado, o exame é repetido novamente em 6 meses.

 

Período de realização: Projeto iniciado em março de 2005 com previsão de término em março de 2008.

 

Financiamento:  Petrobrás - FINEP

 

Projeto de Pesquisa concluído com a publicação do trabalho:

  • MUXFELDT, ES ; FISZMAN, R ; DE SOUZA, F ; VIEGAS, B B ; CARVALHO-CARLOS, F O ; SALLES, G F. Appropriate Time Interval to Repeat Ambulatory Blood Pressure Monitoring in Patients With White-Coat Resistant Hypertension. Hypertension, v. 59, p. 384-389, 2012.
UFRJ ProHArt - Programa de Hipertensão Arterial Resistente
Desenvolvido por: TIC/UFRJ